Faz tempo que eu não escrevo. Até tenho vontade de escrever, mas acho que minha auto estima anda meio baixa para chegar até o final de um texto. Você está lendo isso, então eu estou melhor.
Estou em Fortaleza, por que e há quanto tempo eu estou aqui não importa. Quero falar sobre o que eu estou vendo aqui.
Meu pai mora aqui há seis anos, em um apartamento na praia de iracema, perto do centro, há poucos metros do mar. A vista daqui é tão bonita, que eu olho pela janela e parece que eu estou em um barco. Perto daqui há algo parecido com um pier e tem uma navio encalhado desde antes de eu ter pensado em nascer.
Estou em Fortaleza, por que e há quanto tempo eu estou aqui não importa. Quero falar sobre o que eu estou vendo aqui.
Meu pai mora aqui há seis anos, em um apartamento na praia de iracema, perto do centro, há poucos metros do mar. A vista daqui é tão bonita, que eu olho pela janela e parece que eu estou em um barco. Perto daqui há algo parecido com um pier e tem uma navio encalhado desde antes de eu ter pensado em nascer.
Há seis anos atrás eu e minha família sempre íamos a um restaurante aqui perto e os bares em volta sempre estavam cheios e sempre tinha vendedores ambulantes tentando vender relógios Gutti ou Roleks. Depois voltávamos pelo calçadão até o prédio e várias pessoas estavam lá. A praia de iracema recebia turistas, nativos, prostitutas, etc. Em frente ao meu prédio, os antigos boêmios da cidade vinham ao largo do Micharia beber em homenagem ao patrono do lugar.
Eu sempre voltava falante, recomendando a todos o lugar.
Mas, não sei por qual motivo, a revitalização do lugar não foi pra frente, as pessoas pararam de vir. No começo foram os residentes, depois os gringos de meia idade, só sobraram as prostitutas. E os traficantes também.
E a minha janela deu lugar a um espetáculo da pior especie. Os taxistas (cafetões) brigam com as prostitutas, que apanham dos policiais, que ignoram quem vende crack para as meninas que fumam aqui em baixo. Ontem um rapaz estava apanhando na esquina, ele gritava que tinham quebrado o braço dele, mas ninguém queria ajudá-lo, não sei o que ele fez para merecer isso. Ele estava muito drogado. Algumas horas depois uma Hilux da policia apareceu e levou o rapaz embora. Eu tento acreditar que o levaram para ele não apanhar mais.
Hoje a tarde passei de carro pela rua e nem dava pra reconhecer o lugares que costumava ir a
há tempos atrás, muitos estavam quase em ruínas, o calçadão também está sendo destruído, a ressaca sempre leva um pedaço dele consigo. E ninguém se importa em consertar.
Eu acho que a noite vai ser calma, choveu e ninguém aqui sai na chuva. Eu vi uma menina na esquina trabalhando, mas acho que ela não vai conseguir muita coisa. Duas meninas estavam lá fumando crack, talvez sejam as mesmas de ontem.
Talvez a tristeza e a decadência daqui tenham me levado a escrever, não consigo guardar só pra mim algo tão pungente e acho que não conseguiria contar como se fosse uma conversa de bar. Como olhar pra um lugar tão bonito e sentir tão impotente? Como olhar para as pessoas que moram no cortiço aqui perto e se resignar com a vida miserável que elas vivem? Como ver a policia andando de carro importado e não ficar abismado? uma veraneio faria o mesmo papel. Eu sinto revolta, mas não sei o que fazer com o sentimento.
Eu sempre voltava falante, recomendando a todos o lugar.
Mas, não sei por qual motivo, a revitalização do lugar não foi pra frente, as pessoas pararam de vir. No começo foram os residentes, depois os gringos de meia idade, só sobraram as prostitutas. E os traficantes também.
E a minha janela deu lugar a um espetáculo da pior especie. Os taxistas (cafetões) brigam com as prostitutas, que apanham dos policiais, que ignoram quem vende crack para as meninas que fumam aqui em baixo. Ontem um rapaz estava apanhando na esquina, ele gritava que tinham quebrado o braço dele, mas ninguém queria ajudá-lo, não sei o que ele fez para merecer isso. Ele estava muito drogado. Algumas horas depois uma Hilux da policia apareceu e levou o rapaz embora. Eu tento acreditar que o levaram para ele não apanhar mais.
Hoje a tarde passei de carro pela rua e nem dava pra reconhecer o lugares que costumava ir a
há tempos atrás, muitos estavam quase em ruínas, o calçadão também está sendo destruído, a ressaca sempre leva um pedaço dele consigo. E ninguém se importa em consertar.
Eu acho que a noite vai ser calma, choveu e ninguém aqui sai na chuva. Eu vi uma menina na esquina trabalhando, mas acho que ela não vai conseguir muita coisa. Duas meninas estavam lá fumando crack, talvez sejam as mesmas de ontem.
Talvez a tristeza e a decadência daqui tenham me levado a escrever, não consigo guardar só pra mim algo tão pungente e acho que não conseguiria contar como se fosse uma conversa de bar. Como olhar pra um lugar tão bonito e sentir tão impotente? Como olhar para as pessoas que moram no cortiço aqui perto e se resignar com a vida miserável que elas vivem? Como ver a policia andando de carro importado e não ficar abismado? uma veraneio faria o mesmo papel. Eu sinto revolta, mas não sei o que fazer com o sentimento.
Um comentário:
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