quarta-feira, janeiro 04, 2006

Um dia eu juro que tomo jeito... ou desventuras casabranquenses, ou ainda, eu e os homens

Antes de viajar pra casa branca eu disse a Pedro algo com muita convicção: não ficaria com ninguem dessa vez, por que não queria dar explicações a minha familia sobre meu "namoro". Paguei a minha lingua em tres dias. Um recorde!

Claro que foi culpa da manguaça e do vestido verde também. O meu estado completamente ebrio me fez esquecer do mundo a minha volta, ainda mais girando e girando para uma lado e para o outro. Não existia antigos pretendentes, tios e primos malvado com maquinas fotograficas. Foi o momento exato em que não poderia me pedir um beijo. Fui dormir ainda pensando: 'hein?"

No dia seguinte pensei "foi no final da festa ninguem deve se lembrar", ledo engano. Todos sabiam. Lá estava eu mesalina e Pedro enganado em natal, mas não tinha sido nada daquilo, ninguem ia entender. E alguns vinham me falar como a pessoa que eu fiquei era gente boa, como se nosso namoro fosse começar na semana seguinte. Acho que só eu e ele sabiamos não passariamos daquela noite no casamento.

O que foi verdade, o instante do beijo não se repetiu e no dia seguinte quem repetia meu nome constantemente não era ele. O que não foi nada bom, por que me deixou uma certa nostalgia de outras ferias... Eu gosto do que me intriga, é a minha natureza.

E bem que eu tentei ficar com outra pessoa, tinha alguem em mente e tive a oportunidade. Mas a vida sempre transborda as frivulidades. E eu que estava levemente embriagada fiquei sobria em segundos, o alcool é um empecilio a sensibilidade que o momento exigia. ´

E depois deixei pra lá, e vim para São Paulo esperar o dia de ir embora pra casa

Nenhum comentário: