Um post otimista, pra variar

Pensando bem eu nunca tive um plano, nem sei como é fazer um. Acho que meu plano maior era ter uma vida confortável com alguém. Certa vez escrevi no blog que queria ter um namorado pra comer yakisoba no chão vendo um filme. Apesar de nunca ter feito isso com ele, Pedro se encaixa como ninguém no conceito.

E mesmo assim eu sempre me concentro no que me pertuba, ao invés de lembrar da sorte que eu tenho de ter alguem que eu sei que me ama e que eu amo também. Por isso que distância é bom, faz a gente colocar as coisas no lugar, e lembrar o que é realmente importante, a despeito do ciume, da insegurança, e das confusões.

A distância também me lembra que ninguém vive só de amor e que amigos são importantes, se houvesse um momento em que tudo estivesse tudo bem, agora eu teria saudade. Por enquanto me resta aproveitar o que está bom e deixar de lado o que está ruim.

Ha ha ha. Eu escrevo isso como se eu conseguisse. Como se eu realmente fosse desprendida desse jeito. Não, eu não sou.

E isso é uma merda, por que a vida não é perfeita, nada é perfeito. Sempre tem algo pra fuçar, pra me incomodar. Felicidade é uma escolha que pouca gente consegue fazer.

Se eu não consigo me desligar do que me incomoda, pelo menos por aqui eu consigo ficar em paz por alguns momentos.